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PORTUGANTES



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Os problemas sociais da Imigração

No nosso país, os problemas urbanos relacionados com comunidades estrangeiras são uma realidade cada vez mais visivel.
Sendo, regra geral, os imigrantes que mais sofrem de carências económicas e sociais, são “relegados” muitas vezes para áreas mais degradadas na periferia das grandes cidades.
Aqui vivem e passam por enormes dificuldades, onde criam bairros de lata sem as condições básicas indispensáveis à vida humana, tal como a falta de luz eléctrica e água potável, vivendo afastados da sociedade.
Estes bairros situam-se em antigas lixeiras, pedreiras desactivadas, na fronteira entre concelhos e também em terrenos em abandono.
São exemplos destes bairros, o da Musgueira em Lisboa e o do Cerco na Cidade do Porto.
As péssimas condições devida destas populações levam a que surjam associadas a problemas sociais como a toxicodependência e a marginalidade.
Quanto aos bairros sociais são constituídos por construções de qualidade inferior destinadas a alojar o maior numero possível de famílias, limitando ao mínimo o investimento e infra-estruturas de apoio. Estão situadas em áreas pouco valorizadas do ponto de vista ambiental e de pior acessibilidade, nos limites das cidades. São exemplos destes tipo de áreas residenciais os bairros de Chelas e da Serafina, em Lisboa, e os de Aldoar ou do Aleixo, no Porto.

Em suma, é neste tipo de bairros que alguns imigrantes vão procurar abrigo e tentar construir uma vida digna mas grande parte não evita a discriminação de que são alvos pela sociedade que vive em condições normais, criando assim uma segregação social.